Até hoje os moradores de Olivença não recebem correspondência em
casa. Mesmo sendo um bairro, os Correios ainda não montaram um sistema
de distribuição para a localidade. Em contato com a redação do O
Tabuleiro, os moradores relatam que quando a cobrança é feita a resposta
é sempre a mesma, de que estão sendo feitos estudos para ampliar a
entrega na cidade.
Qualquer retirada de correspondência endereçada para Olivença tem que
ser feita na agência principal, na Rua Marques de Paranaguá, no centro
de Ilhéus, que fica a cerca de 20 quilômetros do bairro.
E ainda falando em abandono, outra reclamação da população é a
violência e o uso e tráfico de drogas. Com pouca ação da polícia, os
moradores utilizam espaço em blogs e programas de rádio da cidade. “O
uso de drogas aqui está sendo feita no meio da rua. Não tenho como
esconder dos meus filhos”, disse Patrícia , dona de casa que reside há
oitos anos no bairro. Os assaltos aos ônibus que fazem o percurso até
Olivença, Acuípe e Sapucaeira voltaram a ser constantes. “Os assaltantes
entram sempre nas proximidades da Ceplus, pegam diversas bolsas e
mochilas dos passageiros e descem antes do Cururupe”, relatou Cacau que
também reside em Olivença. Os moradores pedem por rondas noturnas da PM
e mais presença nos ônibus, com o objetivo de intimidar os bandidos.
Otabuleiro
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