Desde a eleição havia rumores de que o
prefeito Jabes Ribeiro, ainda candidato, não poderia concorrer, mediante
um grande numero de processos criminais e por improbidade
administrativa. Jabes se elegeu e não foi incluso na lei da ficha limpa,
por não ter julgamento desses processos em segunda instância ou
tribunal pleno.
Como diz o ditado popular: “A justiça
tarda mais não falha”. Jabes pode pagar caro por ter um grandes número
de processos, pois qualquer um deles pode entrar em pauta ainda esse
ano, automaticamente afasta o prefeito de suas funções.
No mês passado, o prefeito e sua
assessoria jurídica tiveram de explicar a perda de Habes Corpus no
Tribunal de Justiça da Bahia, além de recursos no STJ- Superior Tribunal
de Justiça. Só que a mesma assessoria não explicou que os recursos eram
contra a decisão do juiz da primeira vara criminal de Ilhéus, que
acatou a denúncia do ministério público. ( Clique aqui para ler)
No despacho, o juiz alertou que o réu,
por não estar mais no exercício do cargo na época, seria desnecessário
tratar da possibilidade de afastamento, sendo que dois meses depois
Jabes veio a se eleger, retornando ao cargo. ( Clique aqui e aqui para ler )
Quando tomou posse em 2013, o prefeito
Jabes adquiriu foro privilegiado, ou foro por prerrogativa de função.
Tal, como o próprio nome diz, é um privilégio concedido à autoridades
políticas, para que possam ser julgados por um tribunal diferente ao de
primeira instância. Todos os processos foram encaminhados para o
Tribunal de Justiça da Bahia, e distribuído para os desembargadores.
Quem conhece o rito processual, alerta que existe uma grande
possibilidade do prefeito ser afastado ainda esse ano.
O prefeito Jabes, vale lembrar, não responde processo só na justiça estadual, mas também no STJ- Superior Tribunal de Justiça.
O vereador e advogado criminalista
Cosme Araújo, levantou uma questão no plenário da câmara de vereadores
na terça-feira (9), sobre um processo que corria STJ- Superior Tribunal
de Justiça, que, segundo o vereador, desceu com sentença transitada em
julgado. Segundo Cosme, se na sentença constar que ele perdeu os
direitos políticos dele, a eleição dele é nula de pleno direito Jabes
sai e quem assume é Cacá Colchões.
Cosme, juntamente com outro vereador,
devem se deslocar até a capital na próxima semana para ver qual a real
situação desse processo do STJ.
A possibilidade de um afastamento é um
assunto que circula nos bastidores do palácio Paranaguá com grande
intensidade, e tem tirado o sono do prefeito Jabes Ribeiro, segundo uma
fonte palaciana.
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