No almoço com editores de blogs da Bahia, o governador Jaques Wagner comentou a pesquisa do Instituto Campus que lhe atribui 48,4% das intenções de voto. Segundo ele, o mais alto percentual obtido após a sua posse não mudou o seu ponto de vista sobre as pesquisas.
“Eu não sou o melhor exemplo para falar de pesquisas”, disse Wagner, numa referência à eleição de 20006 e reforçando que os números são bons, mas “retratam um momento”. Ainda de acordo com o “Galego”, levantamentos apenas servem de bússola.
O governador abordou no almoço questões relacionadas ao sul da Bahia, como o Complexo Intermodal Porto Sul, a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, o DPT de Ilhéus e ações sociais para combate à violência na região.
Wagner enfatizou que já na semana passada se reuniu com técnicos do Dnit e do Ministério dos Transportes para discutir o projeto de duplicação da rodovia – na verdade, construção de uma pista à margem direita do rio Cachoeira.
O governador mostrou certo temor de que a lei eleitoral impeça o início das obras da Ilhéus-Itabuna, mas a gestão está se empenhando para que os recursos e o projeto estejam garantidos antes de maio.
Questionado pelo Pimenta, o governador sustentou que em nenhum momento, nestes últimos dias, recebeu qualquer tipo de pressão do PP baiano, devido às investigações da Operação Expresso, que deteve o empresário Paulo Carletto, da Rota Transportes.
A operação atingiu politicamente Ronaldo Carletto, sócio da Rota e irmão de Paulo. Wagner descartou ainda conotação política e criticou setores da imprensa que tentaram desacreditar a investigação da Operação Expresso.
Ele avisou que as investigações das denúncias de corrupção na Agerba “estão só começando”. E repetiu que amigos ou assessores que tiverem problema com corrupção devem procurar um advogado, e não a ele.
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