Após a assembleia realizada na noite de
quinta-feira (9), os bombeiros e as polícias civil e militar decretaram a
greve das categorias no estado do Rio de Janeiro.
"A partir de agora, a segurança é de
responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse um bombeiro
ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos
os presentes levantarem as mãos e gritarem "sim".
Após a confirmação da greve, o bombeiro
deu instruções aos policiais e bombeiros presentes na Cinelândia. "Todos
devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos
batalhões", disse. "Atenção, é importante, quem está de folga aquartela,
de férias aquartela, quem está de licença aquartela. Todos juntos, não
tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É importante",
completou.
O decreto da greve foi antecipado, já
que segundo as lideranças do grupo, se as reivindicações não fossem
aceitas até a 0h desta sexta-feira (10), as categorias iniciariam a
paralisação. De acordo com os líderes do movimento, no entanto, a
decisão pela greve já estava acertada. Eles explicam que a antecipação
do anúncio da paralisação ocorreu porque os manifestantes estavam
cansados. A assembleia teve início por volta das 18h.
Os policiais militares e os bombeiros
informaram que ficarão aquartelados em seus batalhões, enquanto os
policiais civis disseram que apenas 30% do efetivo ficará à disposição
para os casos de emergência, como ocorrências em flagrante e homicídios.
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