O Ministério Público Federal em Ilhéus abriu investigação para saber porque apenas duas pessoas foram beneficiadas com o projeto de assentamento em Tijuípe, no município de Uruçuca, no sul da Bahia. O MPF-BA abriu inquérito civil público e o caso também é investigado pela Polícia Federal, segundo a procuradora Flávia Galvão Arruti.
O assentamento foi criado pela superintendência baiana do Incra, conforme a portaria 67, de 1995, e engloba as fazendas Consciência, Santa Luzia, Santa Maria e São Jorge, todas a beira-mar, ocupando área total de 1.110 hectares.
A procuradora da República lembra que a portaria destina a área para 40 famílias, mas apenas duas exploram os mais de 1,1 mil hectares numa das regiões mais valorizadas do sul do Estado.
Flávia Arruti diz que há “fortes indícios de irregularidades na constituição e destinação do projeto de asssentamento Tijuípe a apenas duas pessoas”.
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