DR.JOSÉ LOURENÇO |
Atualmente o que podemos notar nos
corredores e nos departamentos do hospital são funcionários totalmente
desmotivados no exercício de suas funções, partindo do pressuposto de
que, quem trabalha, obviamente quer receber o que lhe é de direito. E é
triste ver que os compromissos que o cidadão tem que saldar ao final de
cada mês não acontecem pelo fato de não verem seus vencimentos
creditados.
E aí?
Atualmente a entidade transformou as
suas missões filantrópicas em interesses lucrativos. O que se vê são
espaços sendo terceirizados. A UTI está fechada desde janeiro, por falta
de pagamento dos médicos, plantonistas e fisioterapeutas, mesmo o
hospital recebendo o devido repasse da secretaria municipal de Saúde.
É também
importante enfatizar que o banco de sangue está sendo sucateado e por
detrás disso há uma suspeita de que o seu possível destino também seja a
terceirização.
As internações são temerárias.
Você chega ao hospital e só vê leitos vazios. Enquanto isso o povo passa por um descaso sem fim.
Pergunto: quem é o culpado?
Até quando vamos aguentar esta situação?
Será que vamos esperar as portas do hospital fecharem?
Já não basta a precária situação em que se encontra o município na área de saúde?
A falta de capacidade administrativa é lógica e vísivel. Cadê o provedor? Cadê os diretores e os irmãos desta casa?
A falta de capacidade administrativa é lógica e vísivel. Cadê o provedor? Cadê os diretores e os irmãos desta casa?
Para que uma instituição filantrópica
ande de fato é necessário que os administradores não procurem ser
beneficiados direta ou indiretamente, através de formas lucrativas e de
acordo com os seus próprios interesses.
Tem que haver, de fato, uma intervenção
do Ministério Público na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, antes que
seja tarde demais.
Em tempo: da minha parte não há o mínimo
de interesse em qualquer tipo de candidatura. A minha defesa é pela
retomada do verdadeiro compromisso daquela instituição.
Só isso.Fonte Agravo
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