Foto: Cristiano Cruz |
Por coincidência, numa reunião política do PP realizada nesta sexta-feira (29), o Secretário Estadual Jabes Ribeiro citou o problema, que outrora seria atribuído a ele a culpa do fechamento da Petrobrás, no entanto, ele afirmou que na época como deputado federal procurou o então Governador ACM, para evitar que isso acontecesse, mas como resposta soube que era uma decisão da empresa que questionava a perda de lucros na região.
A área, de cerca de 55 mil metros quadrados, situada em uma local privilegiado da cidade, está abandonada. O local serve de abrigo para usuários de drogas e está tomado pelo mato. Dos antigos reservatórios e escritórios nada restou. Só a marca do abandono. Para esse espaço já foram anunciados desde projetos culturais, até mesmo o Centro Administrativo do Município. Mas nada saiu do papel e o antigo terminal da Petrobrás de Ilhéus continua desativado.
Quando estava em pleno funcionamento, o terminal da Petrobrás de Ilhéus foi, durante muito tempo, um dos grandes responsáveis pela movimentação de cargas do Porto Internacional. Mas os protestos de moradores, que alegavam os riscos de acidentes, acabaram incentivando a realização do oleoduto, criando unidades nos municípios de Itabuna e Jequié. Com isso a crise no Porto de Ilhéus de agravou. Agora, com a implantação do Complexo Intermodal Porto Sul, novos investimentos começam a surgir na cidade, com a possibilidade de reativação do terminal da Petrobrás.
Além disso, há a possibilidade de achar petróleo no solo ilheense. No início do mês de abril a empresa Everest Tecnologia em Serviços Ltda. comunicou ao prefeito Newton Lima que a PGS Investigação Petrolífera iniciou o trabalho de procura de petróleo no litoral de Ilhéus. Os trabalhos terão duração estimada de 80 e estão sendo realizados na área situada na Bacia Sedimentar de Jequitinhonha, numa distância mínima da costa superior a 11,5 milhas náuticas (22 quilômetros), nas proximidades de Ilhéus, compreendendo profundidades entre 1.000 e 3.500 metros. Segundo a Everest, a atividade está sendo executada pelo navio Ramform Valiant, que estará acompanhado, durante toda a operação, pelas embarcações Remus (apoio sísmico) e Tórsvic (assistente).
De acordo com a PGS Investigação Petrolífera Ltda, a pesquisa sísmica tem como principal objetivo produzir imagens detalhadas das camadas interiores do subsolo marinho, abaixo da coluna d’água, para melhor conhecimento dos reservatórios de petróleo. Através deste trabalho, reforça a empresa, é possível identificar a localização dos melhores pontos de perfuração de poços de petróleo e também de gás.
Fonte: A tribuna
Fonte: A tribuna
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