23 de agosto de 2013

Vereador Valmir Freitas votou a favor da convocação de Jabes pela câmara

O vereador Valmir Freitas (PT) está entre os parlamentares que votaram a favor do requerimento que tentou convocar o prefeito Jabes Ribeiro ao legislativo municipal.
Hoje divulgamos release enviado à imprensa pela assessoria do vereador Fábio Magal, sobre a proposição apresentada na sessão de ontem (21), que visava obter do prefeito explicações sobre a crise que atrapalha gravemente o comércio no centro da cidade.
Segundo o autor da iniciativa, a ideia é promover a mediação e encontrar uma saída.
Conscientes do nosso equívoco, pedimos desculpas ao Vereador Valmir Freitas e retificamos a informação anteriormente divulgada.
O requerimento foi rejeitado pela maioria dos vereadores. Oito votaram contra e sete a favor (Valmir Freitas, Magal, Lukas Paiva, Cosme Araújo, Alisson Mendonça, Dero e Roland).

22 de agosto de 2013

Canavieira: Companhia anucia descoberta de petróleo na Bacia de Jequitinhonhaa






A subsidiária da Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. anunciou, nesta quarta-feira (21), a descoberta de petróleo na Bacia de Jequitinhonha, em Canavieiras. O poço fica a 20 km da costa, no Bloco BM-J-2, onde a empresa diz ter 100% de participação.
A Queiroz Galvão aponta que ainda não sabe do potencial da bacia e continua com o trabalho de prospecção, cuja profundidade está prevista para ser alcançada no fim de setembro. O poço, de sigla 1-QG-5A-BAS, tem o objetivo de detectar reservas de pré-sal no Alto de Canavieiras.
A descoberta, segundo a empresa, já foi informada à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). A Bahia possui nove bacias de exploração de petróleo e é responsável por 2,3% da produção nacional.
Fonte:Agravo

19 de agosto de 2013

URUÇUCA: Vereador foi morto a tiros na porta da câmara municipal.


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Valmary tinha 36 anos e foi morto com oito tiros dentro da câmara.

O vereador Valmary Alves dos Santos (PP), 36 anos, foi assassinado com cerca de oito tiros na porta da Câmara de Vereadores de Uruçuca por volta das 20h20 desta segunda feira (19). Valmary, que nasceu em Ilhéus, e foi eleito com 588 votos, deixava o prédio do Legislativo após a sessão, quando foi executado. A motivação e a autoria do crime ainda são desconhecidas.

Informações extra oficiais dão conta que dois homens que estavam no interior da Câmara, assistindo a sessão que debatia a segurança pública no município, deixaram o recinto e aguardaram o vereador do lado de fora para, em seguida, cometerem o crime. (Robério Menezes).
Fonte: Ubaitaba urgente

14 de agosto de 2013

EVERALDO TEM GRANDE APOIO PARA PRESIDIR O PT BAIANO

Segunda-feira (12), encerrou-se o prazo para o registro de candidaturas no Processo de Eleição Direta do PT. O pleito interno do Partido dos Trabalhadores será no dia 10 de novembro.

Para a sucessão da presidência do partido na Bahia, o secretário de organização do PT, Everaldo Anunciação, recebeu amplo apoio. À sua candidatura se alinharam importantes correntes internas. Everaldo conta inclusive com o incentivo de Jonas Paulo, atual presidente da sigla no estado.

Na Executiva Estadual do partido, composta por 19 pessoas, ele tem o apoio de 16. Dos 14 deputados estaduais, 13 estão com Everaldo e os nove deputados federais da Bahia já solidarizam-se com sua candidatura. Fazem parte também da sua chapa os quatro pré-candidatos do PT ao governo do estado, José Sérgio Gabrielli, Luiz Caetano, Rui Costa e Walter Pinheiro.

Ibama libera obras da FIOL de Ilhéus a Barreiras

O IBAMA concedeu ontem (12 de agosto), a Licença de Instalação e a Autorização de Supressão de Vegetação para os lotes 6 e 7 da FIOL (Ferrovia de Integração Oeste Leste).
Com isso, toda a extensão da FIOL que conta com recursos do PAC-2 para sua construção já obtêm a permissão do órgão ambiental para sua construção. As áreas se referem aos lotes 1, 2, 3, 4, 5, 5A, 6 e 7, os quais se situam entre Ilhéus/BA e Barreiras. O Pátio Terminal de Ilhéus não está incluído nessa licença.
A Licença de Instalação é válida pelo período de 5 anos, condicionada à execução pela VALEC do Plano Básico Ambiental (PBA), aprovado pelo IBAMA. O plano prevê uma série de programas de controle, monitoramento, recuperação e proteção ambiental que objetivam mitigar possíveis impactos ambientais causados pela obra da ferrovia.
O investimento para o trecho Ilhéus/BA–Caetité/BA–Barreiras/BA no PAC é de R$ 4,2 bilhões no período 2010/2014, e, R$ 33 milhões após 2014.

JABES E SINDICATOS SE REÚNEM EM SALVADOR

Representantes dos cinco sindicatos de servidores municipais se reúnem com o prefeito Jabes Ribeiro em Salvador, nesta quarta-feira (14). A reunião contará com a mediação do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), de outros parlamentares e de membros do PP, partido de Jabes.
A conversa pode pôr fim à greve dos servidores, que se aproxima do trigésimo dia.

3 de agosto de 2013

Câmara de Ilhéus exonera diretores

Com a corda no pescoço, a câmara de vereadores de Ilhéus exonerou os diretores adjuntos de todos os gabinetes. A medida, teria alegado o presidente da câmara, Dr. Jó, foi forçada pelo alto índice de gastos com pessoal.
No legislativo, só podem ser gastos com pagamento de salários 75% das receitas.
A tábua de graxa alivia os cofres da câmara, deixa os vereadores em situação muito difícil.
A medida foi bastante criticada por vereadores da base e da oposição e deve ser mantida somente até o fim do ano, quando o valor do repasse recebido pela câmara será revisado.

1 de agosto de 2013

Jabes diz que chance de reajuste salarial "É ZERO" e enfrentamento não incomoda



O prefeito Jabes Ribeiro diz que a Prefeitura de Ilhéus precisa cortar R$ 3 milhões da folha de pagamento e a proposta de um pacto com os servidores, o que inclui a não concessão de reajuste salarial, é justamente para evitar a necessidade de demissões. Segundo ele, o município tem duas opções: “deixar tudo como está ou o diálogo”. Os servidores estão em greve geral há quase duas semanas.
Na entrevista ao PIMENTA, Jabes fala em situação falimentar do município, nega que tenha contribuído para o caos financeiro com os precatórios e faz críticas tanto aos servidores quanto ao Reúne Ilhéus.
O prefeito acredita que os sindicatos estejam tentando medir forças com o governo e disse que está disposto a assumir o custo do enfrentamento. “Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda”.
Confira a entrevista concedida durante a inauguração da sede da Bahiagás em Itabuna, dia em que Jabes e secretários enfrentaram protestos e xingamentos no centro da cidade. O prefeito ainda falou porque dispensaria a reeleição: “Eu já fui reeleito uma vez e não gostei nada. Dá para trabalhar em 4 anos”.
BLOG PIMENTA – Os sindicatos cobram proposta de reajuste, mas o governo diz que não tem como atender. Dá para chegar a um acordo?
JABES RIBEIRO - Só existem dois caminhos para Ilhéus. É deixar tudo como está, desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, não ter dinheiro para nada… A folha chega a comprometer quase 70%, o que tem levado o governo a não poder atender os serviços básicos, essenciais. Eu me recuso. O outro caminho é o diálogo.
PIMENTA – Os sindicatos têm outros números. O comprometimento com a folha significaria 55% das receitas.
JABES - Nós estamos propondo uma empresa especializada para conferir os números. Em 2011, a folha de pessoal já estava em 64%. A informação que temos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) é de que em 2012 ultrapassa 70%. Janeiro a maio deste ano, está na faixa dos 78,6%. Vamos contratar uma empresa técnica, vamos conferir [os percentuais]. Mas até agora é só me dá aumento, me dá aumento.
PIMENTA – E o sr. vai conceder?
JABES - Eu estou impossibilitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de não ter recurso financeiro. O diálogo está aberto. O Pacto por Ilhéus tem resposta positiva da sociedade organizada. Ministério Público presente, OAB, todos… Eu só não consegui pacto com os servidores.
PIMENTA – As negociações vêm de algum tempo e a resistência do servidor seria justamente por entender que há como sair este aumento.
JABES - Não, não. Pelo amor de Deus. Eles sabem que não há.
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GREVE DOS SERVIDORES Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda.
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PIMENTA – E por que sabendo disso, como o senhor diz, o funcionalismo continua em greve?
JABES - Acho que é um pouco de teste, de enfrentamento de forças. Isso não me incomoda. Eu quero é o diálogo. Se for deixar como está, é caos. Ou então, vamos fazer um freio de arrumação. Isso tem um custo.
PIMENTA – O governo está disposto a assumir esse custo?
JABES - Não tenha dúvida. Meu compromisso não passa por popularidade momentânea, mas reorganizar a cidade. Nisso aí, nós temos o apoio da sociedade organizada.
PIMENTA – E como é mensurado esse apoio, a partir do pacto, pesquisa?
JABES - Eu tenho sido transparente. Essa é a única forma.
PIMENTA – O que levou a esse caos na gestão?
JABES - A arrecadação em Ilhéus caiu muito ao longo dos últimos anos. Nós éramos o terceiro ICMS da Bahia. Hoje, somos o 16º. As despesas só fazem crescer.
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DÍVIDAS COM PRECATÓRIOS – Grande parte dos precatórios é do governo Antônio Olímpio. Então, não adianta mais. Já se transformaram em sentenças judiciais. Fazer o quê?
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PIMENTA – Na origem do caos financeiro de Ilhéus estão os precatórios. O senhor é acusado de deixar mais de R$ 60 milhões em precatórios.
JABES - Não, não. Grande parte dos precatórios é do governo Antônio Olímpio. Então, não adianta mais. Já se transformaram em sentenças judiciais. Fazer o quê? Fazer o que fizemos. É parcelar e pagar. Não tem jeito. É sentença transitado em julgado. Tem ainda um terceiro ponto: o governo anterior foi muito complacente com essa coisa de reajuste salarial.
PIMENTA – Complacência em negociação salarial?
JABES - O sindicato chegava, peitava. O prefeito não queria enfrentamento e dava o que se pedia. Se você observar, os aumentos salariais superaram em muito a inflação do período. Se você me perguntar se é justo, claro. O problema é que o empregador está falido.
PIMENTA – O senhor fala de um pacto com a sociedade e servidores. Mas de que forma esse pacto que o senhor propõe poderia ajudar?
JABES - Aí é que está. Nós temos que cortar quase R$ 3 milhões da folha. É preciso sentar e definir como.
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DEMISSÃO DE SERVIDORES – O único caminho que a lei me dá é exatamente a demissão de servidores. O pacto é para evitar isso e preservar o emprego.
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PIMENTA – Numa entrevista, o senhor falou em demissões, até 700 demissões.
JABES - Não, não. Colocando a verdade, o único caminho que a lei me dá é exatamente a demissão de servidores. O pacto é para evitar isso e preservar o emprego, os direitos individuais e, sobretudo, ter um processo de discussão. Até porque, você não terá um pacto eterno.
PIMENTA – Do ponto de vista jurídico, o comprometimento da folha continuará o mesmo. O senhor fala da possibilidade de ser um ficha-suja, ter contas rejeitadas pelos tribunais. Mas no que esse pacto ajuda a reduzir esse nível de comprometimento?
JABES - À medida que você senta [para conversar], começa a ter cenários. Mas se só diz eu quero aumento, eu quero aumento
PIMENTA – Da parte do servidor, o que pode ser proposto?
JABES - A partir do momento que ele sentar, pode propor tudo.
PIMENTA – E do lado do governo, o que propor? Vai mexer na receita?
JABES - Nós estamos trabalhando. É melhoria do cadastro do IPTU… Eu agora estou preparando projeto tributário que é muito inspirado em Salvador. O professor tributarista Edvaldo Brito está vindo nos ajudar nessa discussão. Mas tudo isso só terá efeito no próximo ano. É o princípio da anterioridade. Só que eu tenho que fechar as contas neste ano. Estou aproveitando a Era Franciscana: é diálogo, paciência, humildade, compreensão. Só não me peçam para deixar como está e não cumprir a lei. Isso me afetaria e afetaria o gerenciamento da cidade.
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EXONERAÇÃO DE LEDÍVIA – Se amanhã qualquer secretário não preencher os requisitos mínimos, é outra discussão. Não dá para ter queimação agora.
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PIMENTA – No plano da gestão e da política, muito se fala em substituição na saúde. A secretária Ledívia Espinheira será exonerada?
JABES - O governo não pensa isso. O governo avalia cada secretário a cada dia. Os problemas que ela está passando são os problemas do governo. Portanto, não dá para ter atitude desonesta, responsabilizar fulano. Se amanhã qualquer secretário não preencher os requisitos mínimos, é outra discussão. Não dá para ter queimação agora. Eu estou absorvendo responsabilidade completa do Pacto. Enfim, ou há pacto ou caos.
Para ler a íntegra da entrevista, clique no “leia mais”, abaixo.
PIMENTA – Para a sociedade, como se desenha esse pacto? É só o apoio?
JABES - Primeiro, a sociedade conhece esse pacto e conhece as leis que precisam ser cumpridas. A partir daí, senta com os diversos protagonistas para discutir as saídas. Nós não estamos conseguindo. As pessoas só falam quero aumento, quero aumento… Eu já disse que é aumento zero.
PIMENTA – Sendo uma cidade turística, que cenário o senhor projeta para o verão de Ilhéus com esse enfrentamento?
JABES - Tudo passa por essa reorganização das contas públicas. No mais, tudo funciona. A ponte já está começando, estou recebendo o Hospital Regional ali no Banco da Vitória. O terreno já está organizado e só falta o governador assinar. Não quero ser o dono da verdade, mas eu preciso organizar as contas de Ilhéus.
PIMENTA – Por que essa divergência de números entre governo e servidores?
JABES - Toda a análise que você faz é a partir do entendimento do Tribunal de Contas dos Municípios. Se você não solicitar, por exemplo, as despesas de mão de obra com o lixo são incluídas em 100% na folha, a dos prestadores de serviço em saúde também, o que me parece um absurdo, não?
PIMENTA – Mas esse é um entendimento novo?
JABES - Sim, mas de quem é a culpa? Eu recebo este problema e preciso analisar.
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REÚNE ILHÉUS – Eu conheço esses movimentos. Há uma turma idealista, mas tem gente de partidos políticos, gente com outros interesses.
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PIMENTA – E as negociações com o Reúne Ilhéus, o senhor ainda se sente constrangido em ir ao Palácio?
JABES - Eu estou trabalhando, mas não estou podendo trabalhar na sede do governo.
PIMENTA – Mas a ocupação é em frente ao palácio, não no gabinete…
JABES - Mas vamos devagar, né? Eu me lembro de Mário Covas. Você lembra o que aconteceu com ele? Eu conheço esses movimentos. Há uma turma idealista, mas tem gente de partidos políticos, gente com outros interesses.
PIMENTA – Sim, mas no caso de Covas houve agressão física.
JABES - Se eu puder evitar constrangimento, evitarei sempre. Tudo que eles pediram foi atendido. Então, você acha justo isso?
PIMENTA – Mas esse constrangimento não viria das ausências em Ilhéus e do fato de o senhor residir em Salvador?
JABES - Isso é mentira. De boato, eu não falo. Quem me conhece, sabe que eu morei em Salvador no período como secretário-geral do PP. Todo mundo sabe disso. Isso é parte de um movimento mentiroso, boateiro e que não funciona. As pessoas me veem em Ilhéus e sabem disso. Voltando ao que é importante, os documentos foram entregues. Tudo.
PIMENTA – Mas o senhor apresentou só os de 2013. Eles pediram de 2012, também.
JABES - Não, não. A cada dia, eles pedem mais alguma coisa. Não há problema nenhum.
PIMENTA – E os de 2012?
JABES - Se for colocado, eu vou pedir às empresas. É documento da empresa. Eu que fiz a proposta de se fazer uma auditoria na planilha. Fui eu, não foram eles. Fiz o ofício às empresas dando dez dias [para entrega das planilhas]. Salvador deu 15, já passou para 30 dias. As empresas me entregaram aquilo que foi solicitado. Como era documento público, coloquei no site [da prefeitura]. E agora é o que mais? Ah, a passagem vai passar para R$ 2,00. É assim, né? Não fui eu quem deu aumento. Esse aumento foi o PT de Ilhéus quem deu no ano passado. Mas se existem dúvidas, Faz auditoria. Eu tenho entendimento de que se tudo está sendo informado, por que esse constrangimento na porta da prefeitura? Inicialmente foi dentro [do Palácio]. Agora barraca na porta. Ninguém consegue trabalhar. É violão, é som… Ilhéus já não está gostando disso. Tudo tem limite.
PIMENTA – Mas ainda há espaço para o diálogo?
JABES - Sim, e disse isso a eles. Propus, inclusive, que se eles quiserem ficar, ocupem a praça ao lado da prefeitura. Tem muita gente correta, mas tem quem queira aproveitar-se da situação. Nada mais do que isso: se a passagem for R$ 2,30, R$ 2,20, R$ 2,10, eu vou tomar providência. Se for maior, tomarei providência também. Vou chamar as empresas e dizer que qualquer reajuste estará ligado a uma melhoria do sistema. Tanto que eu recebi a proposta em maio e não dei o reajuste, e antes de qualquer movimento nacional.
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CONSTRANGIMENTO? – O que falta é sensibilidade deles (servidores e Reúne Ilhéus) para saber que esse nível de constrangimento não é bom porque não dá para querer apenas que direitos sejam respeitados
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PIMENTA – Mas o movimento nacional começou em maio em Goiânia, São Paulo…
JABES - Não, não. Quando recebi, não tinha nada disso. O movimento começou em junho, na Copa [das Confederações]. Tanto que a proposta do pacto foi antes da Dilma fazer o pacto. Então, é paciência de Jó. Diálogo aberto. Todas as comissões, eu tenho pedido ao Ministério Público para acompanhar. Quem tem medo, não faz isso. O que falta é sensibilidade deles (servidores e Reúne Ilhéus) para saber que esse nível de constrangimento não é bom porque não dá para querer apenas que direitos sejam respeitados sem reconhecer os direitos do outro. Isso não é democracia. Eu tenho tentado dizer isso, sem aborrecimento, chateação. Hoje pela manhã (a entrevista foi feita no dia 26), eu fui ao Hospital São José, para entregar a UTI. Aí algumas lideranças sindicais conduziram manifestantes para a porta do hospital. É uma situação de intimidação. Será que isso é democracia. A greve é um direito, você respeita, mas a intimidação, a agressão moral, chutar carros. Isso não ajuda.
PIMENTA – Chutaram?
JABES - O meu não, mas os carros de secretários, sim. Será que é isso que a sociedade quer? Hoje fazem isso comigo, amanhã pode ser com outras instituições.
PIMENTA – O senhor chegou a falar que Ilhéus estava ingovernável. E não vai disputar reeleição. Não vai mesmo?
JABES - Eu acho que reeleição é um problema. E coloquei isso antes, na campanha. Eu já fui reeleito uma vez e não gostei nada. Sou contra reeleição. Nossa cultura não permite ainda uma reeleição. Então, um mandato mais longo, é outra discussão.
PIMENTA – Dá para trabalhar em quatro anos?
JABES - Dá. É ter bom senso, diálogo. Por exemplo, agora chamei a oposição para discutir na Câmara. Tem problema nenhum. Vamos apagar quaisquer divergências. Não tem eleição nesse ano. Só em 2014, 2016. Vamos trabalhar e mais nada. Vamos trabalhar que Ilhéus vai avançar.